Província Portuguesa Companhia de Jesus
A Companhia de Jesus é um instituto religioso da Igreja Católica.
Fundada por Sto. Inácio de Loiola em 1540.
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O núcleo de Educação Especial tem como função avaliar e promover a
atribuição de medidas educativas e de apoios especializados adequados à
especificidade de cada aluno e que lhe permitam o desenvolvimento do potencial de
funcionamento biopsicossocial.
Este núcleo desenvolve ainda
trabalho articulado com os intervenientes no
processo educativo; constitui uma Equipa Pluridisciplinar para avaliação ou
reavaliação de
novos casos referenciados, por referência à Classificação Internacional
de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF); promove as interações entre a
escola
e os serviços da comunidade e desenvolve, dinamiza e operacionaliza o apoio aos
alunos nas áreas especializadas.
O Gabinete de Apoio Social tem como funções:
a) Prestar atendimento à comunidade escolar;
b) Centralizar toda a informação relativa aos alunos em situações de risco de abandono
escolar, dificuldades sociofamiliares, integração escolar, assiduidade e problemas
disciplinares, tendo, para o efeito, a colaboração dos diretores de turma;
c) Recolher e divulgar informações sobre políticas sociais;
d) Detetar de situações de risco de abandono escolar, dificuldades sócio-familiares,
integração escolar, assiduidade e problemas disciplinares;
e) Estudar, acompanhar e encaminhar os alunos em situação de risco social;
f) Articular com serviços sociais externos.
O Gabinete para a Saúde (GPS) é o responsável, no Colégio, por centralizar e coordenar as iniciativas de promoção da Saúde, que devem realizar-se de uma forma transversal. Surgiu para responder à necessidade de investir na prevenção e promoção da saúde, reconhecendo a importância do meio escolar neste âmbito e respondendo a imperativos legais. No contexto da sociedade atual, importa desenvolver um projeto que contemple a educação para a saúde e para a sexualidade e afetos como vertentes importantes no desenvolvimento integral da pessoa humana. A educação nos Colégios sj preconiza a formação numa quádrupla dimensão: pessoal, social, religiosa e académica. Sendo assim, a educação para a saúde, sexualidade e afetos, integra-se perfeitamente nos objetivos do Projeto Educativo. A escola constitui um local privilegiado para abordagens de promoção da saúde, com colaboração ativa de toda a comunidade educativa. No Colégio, existe também um Gabinete de Apoio ao aluno, funcionando em ambiente de privacidade, destinado a prestar esclarecimentos e apoio segundo as necessidades manifestadas voluntariamente pelos alunos. Educação para a Saúde pode entender-se como qualquer combinação de experiências de ensino, planeadas para ajudar os indivíduos e as comunidades a melhorar a sua saúde, aumentando o seu conhecimento ou influenciando as suas atitudes (OMS). Saúde pode ser vista como um recurso individual e social, expressão de um equilíbrio harmonioso que permite lidar com o meio ambiente e com as transições impostas pelo ciclo de Vida. Comporta não só Saúde física mas também mental e social. Concorrem para a Saúde fatores como alimentação, atividade física, acesso a cuidados de saúde e resiliência, promovendo um sentimento de bem-estar.
Os Serviços de Psicologia e Orientação (S.P.O.) intervêm junto dos diferentes agentes
da comunidade educativa, de modo a promover o desenvolvimento integral dos alunos, facilitar
as transações e contribuir para o bom clima organizacional. Neste sentido, procuram prestar
apoio de natureza psicopedagógica aos alunos no seu processo de aprendizagem e de
integração no sistema de relações interpessoais, apostando num trabalho em rede que implica
os Pais/Encarregados de Educação; os Educadores Docentes e não Docentes; a Direção
Pedagógica e os demais Serviços Especializados de Apoio Educativo, nomeadamente no que
se refere aos alunos com necessidades educativas especiais.
A intervenção pode ser de caráter preventivo ou remediativo e tem em conta as
características específicas dos alunos, respeitando os diferentes níveis etários e os principais
desafios que cada ciclo de ensino exige. Para além dos processos de avaliação e apoio
psicopedagógico dos alunos sinalizados, são implementados projetos de ação/educação
destinados a pequenos grupos, a turmas ou a todo o universo escolar, consoante as
necessidades e solicitações, no domínio sócioemocional, na aprendizagem e a nível
vocacional. Neste contexto, salientem-se os programas de Orientação Escolar e Profissional,
os quais promovem atividades de aconselhamento psicossocial e vocacional suscetíveis de
ajudar os alunos a conhecer as oportunidades de formação/trabalho disponíveis e a definir um
projeto de futuro. Estes programas destinam-se aos alunos do 9.º ano de escolaridade e do
Ensino Secundário (via regular, Cursos de Educação e Formação e Cursos Profissionais).
Existe, ainda, um protocolo de colaboração com a Faculdade de Psicologia e de
Ciências de Educação da Universidade de Coimbra, que contempla a avaliação de alguns
alunos com suspeita de Dislexia, o acolhimento de estagiários, a formação de educadores e a
atualização de materiais e metodologias de avaliação/intervenção.
TÉCNICOS ENVOLVIDOS:
Para além da Psicóloga Anabela Ventura, em cada ano letivo, os
Serviços de Psicologia e Orientação poderão contar com a colaboração de Estagiários de
Psicologia e/ou Psicólogos Estagiários.
METODOLOGIAS DE AVALIAÇÃO E INTERVENÇÃO PSICOPEDAGÓGICA:
Qualquer processo de avaliação e intervenção psicopedagógica decorre mediante
marcação prévia (com exceção do Gabinete para a Saúde e das situações de emergência) e
pode ser realizado em contexto de gabinete ou noutro local que se considere profícuo.
Relativamente à solicitação de atendimento psicopedagógico por parte dos
Pais/Encarregados de Educação para os seus educandos, esta será transmitida aos Diretores
de Turma, os quais acionarão o processo de sinalização nos Serviços e prestarão os devidos
esclarecimentos, conforme o Regulamento Interno.
Admitidos os alunos, só se iniciará o seu acompanhamento após diálogo com o(a)
Encarregado(a) de Educação e preenchimento de uma autorização devidamente assinada.
A Província Portuguesa da Companhia de Jesus (PPCJ) tem em vigor desde o verão de 2018 um “Sistema de Proteção e Cuidado de menores e adultos vulneráveis” (SPC), estando implementado em todas as instituições, movimentos e grupos informais (“obras”) que trabalham com estes públicos.
O objetivo do Sistema SPC é, por um lado, avaliar e reforçar as boas práticas de proteção e cuidado nos espaços e atividades das obras, identificando e tratando também o que seja desadequado ou possa configurar situação de maus tratos; e, por outro, detetar e dar resposta a outras situações de maus tratos que ocorram nos demais contextos de vida (nomeadamente o contexto familiar) dos menores e adultos vulneráveis que as obras acompanham.
O Manual SPC, que desenvolve e estrutura o Sistema SPC, pode ser descarregado aqui.